Você sente que suas manhãs estão passando muito rapidamente, e que não dá tempo de fazer tudo o que você gostaria?

    Conheça agora a nova técnica de produtividade que já está sendo adotada por pessoas influentes no Vale Do Silício.

    Estamos falando da prática do jejum intermitente (que é algo praticado pelos humanos há milhares de anos, mas que ultimamente vem ganhando os holofotes e dando o que falar).

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    Esta estratégia já foi adotada por muitas e muitas pessoas ao redor do mundo, e fica cada vez mais famosa conforme “celebridades” a incorporam em seu estilo de vida,

    Um dos principais divulgadores é o executivo americano Jack Dorsey, CEO da rede social Twitter.

    Sendo que o jejum intermitente tem algumas premissas simples por trás.

    O jejum intermitente

    “Ficar em jejum” consiste basicamente em pular algumas refeições — por exemplo, o café da manhã — de modo a ganhar maior foco e acuidade mental.

    E se “o jejum acontece quando estamos sem comer”, então praticar jejum intermitente nada mais é do que o ato de alternar períodos nos quais você não se alimenta (janela de jejum — que geralmente dura de 14 horas até alguns dias), com períodos no qual você come (janela de alimentação) de maneira estruturada.

    E, ao mesmo tempo, liberar tempo para tornar seu trabalho e sua rotina mais dinâmicos e produtivos.

    Você ainda terá que saber . Seu princípio é bem simples: ao pular refeições e lanchinhos, você torna seu dia mais prático e obtém maiores blocos de trabalho ininterruptos.

    Isso sem falar que, ao parar de ter de se preocupar com o que vai comer na próxima janela alimentar várias vezes ao dia, você consegue ficar mais focado naquilo que realmente interessa — como, por exemplo, crescer o seu negócio.

    Além disso, o jejum intermitente tem benefícios à saúde, como melhora da sensibilidade à insulina, e a promoção da autofagia celular (renovação das células — conforme amplamente difundido graças ao ganhador do prêmio Nobel de Medicina de 2016, o japonês Yoshinori Ohsumi).

    Pode parecer ousado — ou mesmo estranho — pular refeições, mas os médicos atualizados são unânimes em dizer: o jejum intermitente é saudável, e pode fazer parte de um estilo de vida dinâmico e produtivo para adultos saudáveis.

    Por outro lado, esta técnica não é recomendada para mulheres grávidas, crianças, idosos, ou diabéticos — neste caso, é fundamental a liberação por parte de um médico.

    No entanto, apesar das promessas, muitas pessoas têm medo de iniciar o jejum intermitente.

    Uma vez que elas receiam que vão ficar com hipoglicemia, perder músculos, e mesmo ficar desfocadas e sem energia.

    No entanto, estes são apenas mitos ligados ao jejum.

    Porque os estudos científicos e a experiência prática revelam que isso simplesmente não acontece.

    Muito pelo contrário: cada vez mais pessoas relatam ter maior clareza mental, foco e energia quando estão em jejum.

    Isso está relacionado também com o fato de muitas pessoas fazerem jejum para entrar em cetose.

    A cetose nutricional

    Nesse estado metabólico natural (cetose) o corpo utiliza principalmente corpos cetônicos como fonte de energia.

    (Os corpos cetônicos são produzidos no fígado a partir de ácidos graxos — sejam os da sua alimentação ou os de seu tecido adiposo.)

    Sendo que nosso cérebro, e nosso corpo de uma maneira geral, responde muito bem à cetose (principalmente após uma fase de transição para que você se acostume com esse poderoso estado metabólico).

    Afinal de contas, foi passando a maior parte do tempo em cetose (e em jejum) que o ser humano viveu nos últimos milhares e milhares de anos.

    Basta pensar um pouco para perceber: nossos antepassados não tinham sempre um pacote de bolacha, pão, doce, bolo, etc., à disposição. Esse excesso de alimento é algo que mudou drasticamente apenas nas últimas décadas.

    E é por isso que muitas pessoas relatam essa maior clareza mental e foco após algumas horas de jejum.

    Por fim, ainda podemos ressaltar que o jejum intermitente pode até mesmo aumentar o metabolismo.

    Isso porque, no jejum, seu corpo libera hormônios poderosos como a adrenalina, e é ela que ajuda seu metabolismo a ficar mais elevado, e dá maior acurácia mental e cognitiva.

    Se quer um exemplo simples para manter em mente, pense no seguinte.

    Quando você come uma farta refeição no almoço — pense em uma bela feijoada — é normal ficar com sono e alguma letargia e lentidão mental.

    (Uma outra forma de pensar é imaginar os leões em uma Savana Africana: após uma refeição, eles ficam deitados, descansando e dormindo, por longos períodos.

    Por outro lado, quando estão há vários dias sem comer é que têm maior acuidade mental e explosão muscular para conseguirem caçar a próxima refeição.

    Imagine o que aconteceria se eles precisassem comer algo para terem energia para caçar — eles, e diversos outros animais, incluindo os seres humanos, não teriam chegado até aqui.)

    Concluindo… 

    Por tudo isso, o jejum é uma ferramenta poderosa para aumentar a produtividade e tornar seu dia mais eficaz.

    E você, já praticou o jejum intermitente ou conhece alguém que o pratica?

    Comente aqui embaixo se já pulou alguma refeição sem nem perceber simplesmente porque estava muito focado em alguma tarefa.

    Resumindo: Fazer o jejum intermitente pode ser saudável e aumentar sua produtividade. Célebres líderes da tecnologia (como o presidente do Twitter) estão experimentando esta técnica e tendo resultados espantosos.

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    Avatar de Nilson Tales Guimarães

    Formado em Engenharia de Alimentos pela UEFS, Nilson Tales trabalhou durante 25 anos na indústria de alimentos, mais especificamente em laticínios. Depois de 30 anos, decidiu dedicar-se ao seu livro, que está para ser lançado, sobre as Táticas Indústrias de grandes empresas. Encara como hobby a escrita dos artigos no Curioso do Dia e vê como uma oportunidade de se aproximar da nova geração.