Em 2020, não só o mercado imobiliário brasileiro, como também todos os outros mercados do mundo, sofreram bastante com a pandemia de covid-19. Mas, o otimismo com 2021 vem aparecendo e reestabelecendo as economias mundiais.

    Diferentemente de outros setores, o mercado imobiliário brasileiro parou por completo apenas no começo da pandemia, e foi retomado junto com outros mercados que oferecem menos riscos da proliferação do vírus.

    Com isso, novas opções tecnológicas e de crédito surgiram, fazendo com que diversos economistas brasileiros cogitassem o chamado maior “boom imobiliário do país de todos os tempos.

    Através desse artigo, vamos te explicar o porquê isso está acontecendo e quais são as principais tendências do mercado imobiliário brasileiro em 2021.

    1. Novas opções de crédito

    Com o Taxa Selic na mínima histórica de todos os tempos (2%/ano), as opções de crédito fornecida pelos bancos para o financiamento de imóveis e empréstimos estão com juros mais baixos.

    Isso acontece, pois o cálculo utilizado do banco para emprestar dinheiro, leva em conta alguns dados, sendo um deles a Taxa Selic.

    A Taxa Selic é conhecida como taxa básica de juros do Brasil, onde você “empresta” dinheiro para o Brasil e ele devolve com juros, atualmente de 2% ao ano.

    Como emprestar dinheiro para um país é considerado por muitos o investimento mais seguro que existe, quando a Taxa está em altos patamares, os preços dos juros de banco aumentam pois o risco de estar emprestando para uma pessoa e ela não pagar é maior do que emprestar para o Brasil e ele não pagar.

    Vale ressaltar, que esse é apenas uma opção de outras para cálculos de juros do banco.

    Outro ponto importante, é que investidores tiram o dinheiro alocado na Taxa Selic para colocar em outros investimentos mais rentáveis.

    O que faz com que o mercado imobiliário brasileiro receba novos investidores.

    2. Utilização de novas tecnologias

    Com o novo modelo de trabalho, home-office, todos perceberam a importância das tecnologias e começaram a utilizar a seu favor.

    Isso não seria diferente para o mercado imobiliário.

    Alinhadas aos interesses das empresas e de seus clientes, novas tecnologias passaram a beneficiar os dois lados.

    Por exemplo, a tecnologia que vem dominando construtoras: realidade virtual. Antes, os compradores dos imóveis viam como ficariam apenas pela imagem 2D e só sentiriam a sensação de estar dentro do imóvel quando ele ficasse pronto.

    O que poderia deixar algo a desejar.

    Mas agora, com a realidade virtual, com apenas um óculos que conta um dispositivo de tela dentro e um programa com o projeto da estrutura pronta, o cliente ter a grande experiência de sentir realmente “pisando pela primeira vez”.

    Além de aumentar lucros das empresas, ajuda na tomada decisão do cliente para que escolha a melhor opção e a que mais satisfaça o seu desejo.

    3. Valorização de imóveis

    Outra tendência agora de 2021 é a valorização dos imóveis, que contam com dois principais motivos para isso.

    O primeiro é o que já falamos acima, a Taxa Selic. Onde juros baixos facilitam financiamentos e fomentam a migração de investidores para o mercado imobiliário em busca de maiores rentabilidades.

    E já o segundo motivo, são as pessoas que estão reformando e pintando seus imóveis para que possam aproveitar a “onda” de alta do mercado imobiliário e ainda assim conseguirem valores mais altos na venda.

    Muitos prédios em 2020, deixaram para fazer a pintura pra agora no ano de 2021.

    O que irá fazer com que prédios que precisariam da pintura no ano de 2020 realizem junto com aqueles que precisarão em 2021.

    Fazendo com que vários prédios, optem pelo serviço, e assim as pinturas prediais valorizam o imóvel.

    4. Desburocratização

    Antes da pandemia, as negociações de um imóvel exigiam muito tempo com papelada e burocracia nos cartórios.

    Com a pandemia, mudanças nesse cenário foram necessárias para que se adaptassem ao distanciamento social.

    Com isso, plataformas de assinatura digital de pagamentos que já existiam antes, começaram a ser realmente utilizadas, contando com um bom nível de segurança.

    Após isso, horas e horas de espera de cartório afim de se resolver burocracias e papeladas foram embora, aumentando a produtividade não só da pessoa que utiliza, como também a dos cartórios.

    Por mais incrível que isso pareça, já existem 9 estados que adotaram a forma de compra e venda imóveis de maneira digital sem precisar ir até o cartório. São eles: São Paulo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina, Tocantins, Mato Grosso e Paraná.

    Por ter apresentado uma grande eficácia esses novos meios de pagamento, é improvável que tenta algum retrocesso.

    Essa é uma grande tendência para o mercado imobiliário brasileiro em 2021.

    5. Novo “normal”

    O chamado novo normal de trabalho nos países, home-office, por mais que poucas pessoas percebam isso, está crescendo o mercado imobiliário brasileiro e uma tendência em 2021.

    Pesquisam recentes, mostram que a grande maioria das pessoas estão preferindo o modelo de trabalho home-office, conciliando a produtividade com a família.

    Essa tendência é só continuar em crescimento.

    Mas o que isso tem a ver com o mercado imobiliário?

    As pessoas passaram a ficar mais tempo em casa, o que fez com que adquirissem novos hábitos e percepção sobre a própria casa.

    Começam a realizar pequenas reformas no ambiente para que se adaptassem a sua nova percepção.

    E enquanto outras pessoas, começaram a buscar por imóveis melhores mais aconchegantes que se adaptassem as suas necessidades.

    Porém, muitas deixaram de comprar ano passado por conta da crise, mas que com o otimismo em relação as vacinas, optem pela compra de imóveis em 2021.

    O que faz com que o mercado imobiliário brasileiro cresça por conta dessa tendência de 2021.

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    Formado em Engenharia de Alimentos pela UEFS, Nilson Tales trabalhou durante 25 anos na indústria de alimentos, mais especificamente em laticínios. Depois de 30 anos, decidiu dedicar-se ao seu livro, que está para ser lançado, sobre as Táticas Indústrias de grandes empresas. Encara como hobby a escrita dos artigos no Curioso do Dia e vê como uma oportunidade de se aproximar da nova geração.