O valor dos livros: Aprendizado e conexão
O livro é mais do que um conjunto de páginas; é uma forma de guardar memórias, encontrar inspiração e mostrar resistência. Ele nos ensina, nos conecta e tem o poder de transformar vidas. No Dia Nacional do Livro, celebrado em 29 de outubro, destacamos a leitura como um espaço de afeto, esperança e refúgio, e reforçamos a importância de tornar os livros acessíveis a todos. Isso ajuda a formar cidadãos mais conscientes e capazes de sonhar e agir em busca de um mundo melhor.
Desde os primórdios da civilização, o livro é um dos maiores legados da humanidade. Em suas páginas, estão guardados sonhos, ideias e memórias que atravessam o tempo. Quando lemos, encontramos significado nas palavras escritas por outros. O livro é como um espelho que reflete quem somos e uma janela que nos mostra o que podemos nos tornar.
Celebrar o Dia Nacional do Livro é relembrar que a literatura faz parte da identidade do Brasil. No dia 29 de outubro de 1810, foi criada a Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, que se tornou um importante patrimônio cultural. Essa biblioteca é herdeira de um rico acervo trazido pela Coroa portuguesa. Desde então, a história do Brasil se entrelaçou com os livros, sendo um espaço de resistência, crítica, inspiração e esperança.
Em Manaus, a relação com os livros é cheia de significados. Caminhando pelo Centro Histórico, é possível sentir que cada livro, em sebos e livrarias, guarda um pouco da essência da cidade. Desde o auge do ciclo da borracha até as histórias dos povos nativos, passando pela rica poesia da Amazônia que celebra a floresta e os rios, tudo isso está registrado nas páginas que resistem ao tempo. Aqui, ler é um ato de pertencimento, reafirmando nossa conexão com a cultura local.
Os livros mostram que a leitura é essencial para uma vida plena. Ler nos ajuda a pensar de maneira mais clara, a nos comunicar melhor e a entender o próximo. Em um mundo cheio de informações rápidas, os livros servem como um refúgio contra a correria e a distração do dia a dia. Ao abri-los, encontramos um espaço para desacelerar, refletir e aprofundar nossos pensamentos.
Entretanto, ainda há um longo caminho a percorrer para garantir que todos tenham acesso a esses tesouros. No Brasil, milhões de pessoas não têm livros em casa, e muitas escolas lutam com acervos muito limitados. Tornar o livro acessível é garantir a democratização da esperança. Cada novo leitor contribui para uma sociedade mais consciente, livre e, principalmente, disposta a mudar a sua realidade.
Ler também é uma maneira de demonstrar afeto. Gestos simples, como um pai lendo para seu filho, um professor instigando o interesse pela leitura na sala de aula ou um amigo compartilhando um romance marcante, prolongam a vida dos livros. Quando os livros circulam entre as pessoas, eles não perdem valor; ao contrário, eles se renovam a cada nova leitura.
Neste Dia Nacional do Livro, faço um convite a você: escolha um livro, qualquer um, e se permita mergulhar em suas páginas. Se está sem ideias, aqui vão algumas sugestões que fazem parte da minha lista de leitura:
- O Primeiro Olhar – A Filosofia em Contos Amazônicos;
- O Homem Religioso – A jornada do ser humano em busca de Deus;
- Jesus e Ajuricaba na Terra das Amazonas – Estórias do universo amazônico;
- Filhos da Quarentena – A esperança de viver novamente;
- Amores que Transformam;
- Noite Santa – Contos natalinos de amor e esperança.
Ao final, lembre-se: leia para você mesmo, leia em voz alta, leia para uma criança. A leitura nos conecta com o passado e nos prepara para o futuro. Enquanto existirem leitores, sempre haverá histórias que têm o poder de nos salvar. É nessa força dos livros que muitas vezes descobrimos a coragem para continuar vivendo, lutando e sonhando. Vamos juntos ajudar a espalhar esse amor pela leitura!
