Big Techs se Tornam Concorrentes dos Bares, Afirma Facundo Guerra

    Em um bate-papo recente no podcast “Deu Tilt”, os apresentadores Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes destacaram uma questão atual: como as grandes empresas de tecnologia estão influenciando nosso dia a dia. As Big Techs, como Meta e Google, estão se tornando concorrentes diretas de estabelecimentos tradicionais como os bares. O episódio, que rola toda terça-feira, discute as mudanças que essa nova era tecnológica traz para a economia local.

    Facundo Guerra, um dos convidados, trouxe um pensamento interessante: as Big Techs não só mudam nossos hábitos, mas também estão competindo de igual para igual com negócios que sempre foram fundamentais para a nossa socialização, como os bares. Segundo Guerra, as redes sociais e os aplicativos estão oferecendo uma nova forma de interação. Assim, a galera pode se conectar e trocar ideias do conforto de casa.

    A Automatização e o Consumo

    Ainda durante o papo, o impacto da inteligência artificial na nossa maneira de consumir serviços e produtos foi tema de discussão. Guerra enfatizou que, com a automação, muitas experiências presenciais estão sendo trocadas por interações digitais. Isso traz um dilema: como ficam os negócios locais, que precisam se reinventar para adicionar valor em um mundo onde as plataformas digitais estão atraindo cada vez mais pessoas?

    Os apresentadores também comentaram sobre uma nova gerente da Meta, que está sendo acompanhada de perto. Suas decisões e estratégias têm potencial para impactar o mercado de forma significativa. A conversa se aprofundou em um conceito chamado de “unicórnio de si mesmo”, que traz a ideia de que, na era digital, cada pessoa pode se tornar uma marca. Isso significa que todos estão competindo por atenção e relevância no meio de tanta informação.

    Esse olhar crítico do podcast “Deu Tilt” traz à tona as mudanças que a tecnologia está implantando na indústria do entretenimento e no consumo. Fica claro que os negócios tradicionais precisam se adaptar para sobrevivere nesse cenário cada vez mais digital. As discussões convidam os ouvintes a pensarem em como as interações sociais e as dinâmicas de consumo estão mudando, especialmente com as Big Techs assumindo papéis importantes em um mercado que, até recentemente, era dominado por empreendimentos físicos.

    Mudanças no Comportamento do Consumidor

    Outro ponto levantado por Guerra é que as Big Techs não são apenas concorrentes; elas estão mudando a forma como valorizamos as experiências sociais. Antigamente, sair para um bar ao final do dia era uma parte importante da vida social, um momento de descontração. Com as redes sociais agora à disposição, muitos preferem fazer isso de casa.

    Agora, rola um debate sobre a real importância de manter esses espaços físicos. Os bares, que sempre foram locais de encontro, enfrentam um desafio. Eles precisam repensar como se conectar com o público, enquanto as plataformas digitais oferecem opções que são, muitas vezes, mais fáceis e rápidas.

    O Papel dos Negócios Locais

    Os negócios locais têm um papel fundamental, mas são obrigados a se modernizar. A tendência é que os estabelecimentos busquem uma integração com a tecnologia, oferecendo experiências que combinem o presencial com o digital. Isso pode incluir promoções em redes sociais, eventos online ou mesmo um ambiente mais digital dentro do bar.

    Além disso, é importante que esses negócios conheçam bem seu público. Entender o que a galera está buscando e como eles desejam se conectar é chave para a sobrevivência. Com a busca pela convivência, um bar pode, por exemplo, criar um ambiente atrativo, onde as pessoas queiram estar, mesmo com as opções online disponíveis.

    Reflexões Sobre o Futuro

    As reflexões trazidas pelo podcast colocam em evidência a necessidade de adaptação, tanto para os consumidores quanto para os investidores. As interações sociais não vão desaparecer, mas vão ganhar novas formas. Essa transformação impacta a maneira como socializamos e gastamos nosso tempo e dinheiro.

    Além disso, é interessante pensar em como as Big Techs afetaram a maneira como avaliamos a socialização. O simples ato de “dar um rolê” foi substituído por “scrollar” pelas redes sociais, o que pode levar à solidão. Essa realidade pode levar as marcas a oferecerem experiências mais humanizadas, misturando o digital e o físico.

    Conclusão

    Em um panorama onde as Big Techs estão influenciando tanto a socialização quanto o consumo, os negócios locais precisam encontrar maneiras de se destacar. A luta por atenção e relevância é real, e cada um deve fazer a sua parte para manter um espaço na vida social. Enquanto alguns apostam na transformação digital, os bares e outros estabelecimentos devem olhar para dentro e se reinventar.

    O mundo da tecnologia traz novas oportunidades, mas também novos desafios. Resta saber como esses desafios serão enfrentados e como a convivência social poderá ser mantida. Será que conseguiremos achar um equilíbrio entre o online e o offline? As próximas décadas prometem ser cruciais nessa dinâmica.

    Em suma, a conversa no podcast “Deu Tilt” traz à tona a necessidade de adaptação e resiliência dos negócios locais frente à ascensão das grandes plataformas digitais. A compreensão dessas mudanças é fundamental para se navegar com sucesso nesta nova era da interação social e do consumo. A jornada está apenas começando, e as Big Techs são protagonistas nesse enredo complexo e intrigante.

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    Formado em Engenharia de Alimentos pela UEFS, Nilson Tales trabalhou durante 25 anos na indústria de alimentos, mais especificamente em laticínios. Depois de 30 anos, decidiu dedicar-se ao seu livro, que está para ser lançado, sobre as Táticas Indústrias de grandes empresas. Encara como hobby a escrita dos artigos no Curioso do Dia e vê como uma oportunidade de se aproximar da nova geração.