O tabagismo é um sério problema de saúde no Brasil, afetando milhões de pessoas. Afinal, quem fuma cigarro é dependente químico, devido à forte ligação com a nicotina.
Durante a pandemia, o consumo de cigarros aumentou após anos de queda. A nicotina age rápido no cérebro, causando prazer e dependência.
Ela altera o Sistema Nervoso Central, mudando emoções e comportamentos. O vício em nicotina é um dos mais difíceis de vencer.
Entre 30% e 50% dos fumantes desenvolvem uso problemático. Dos adolescentes, 25% logo fumam diariamente.
No Brasil, a idade média para começar é 13-14 anos. O tabagismo afeta fumantes e não fumantes. O fumo passivo é um risco real à saúde.
Mesmo assim, muitos relatam alívio e prazer com o cigarro.
A Dependência Química da Nicotina e seus Efeitos no Organismo
A nicotina é uma substância muito viciante que causa dependência química. Seus efeitos no corpo são rápidos e intensos.
Ela afeta diretamente o sistema nervoso central. Quando inalada, a nicotina chega ao cérebro em segundos.
Isso desencadeia várias reações químicas no organismo.
Como a nicotina age no cérebro
A nicotina estimula a liberação de dopamina no cérebro. Isso cria uma sensação de prazer e bem-estar. Essa ação rápida explica por que a nicotina é tão viciante.
O uso contínuo altera o funcionamento do sistema nervoso central. Isso muda os pensamentos e vontades do usuário.
Por que a nicotina é considerada a droga mais viciante
“A nicotina gera dependência química rapidamente. Estudos com gêmeos sugerem um forte componente genético nessa dependência. Pessoas com metabolização lenta da nicotina tendem a fumar menos. á os metabolizadores rápidos têm mais dificuldade para largar o cigarro”, alertou um especialista engajado em centros de tratamento conveniados Bradesco saúde.
Tempo de ação da nicotina no corpo
O efeito da nicotina no corpo é curto. O fumante sente vontade de fumar novamente em menos de uma hora. Isso contribui para o ciclo vicioso da dependência.
Apenas 3% dos fumantes ficam sem fumar após um ano. Isso mostra como essa dependência química é forte.
Quem fuma cigarro é dependente químico?
O tabagismo é uma forma de dependência química. Os fumantes desenvolvem sintomas devido à ação da nicotina no corpo. Esses sintomas incluem a necessidade constante de fumar.
Sintomas da dependência química do cigarro
Os sintomas de dependência do cigarro são variados. Incluem a compulsão para fumar e a tolerância ao cigarro. Irritabilidade, insônia e dores de cabeça são comuns ao tentar parar.
Aumento do apetite, tremores e sudorese também ocorrem durante a abstinência. Esses sintomas dificultam o processo de parar de fumar.
Diferença entre dependência física e psicológica
A dependência do cigarro tem dois componentes: físico e psicológico. A física é causada pela nicotina. A psicológica liga-se às funções emocionais do cigarro.
Fumantes podem ficar deprimidos ao tentar parar. Isso ocorre por mudanças nos neurotransmissores do cérebro.
Compulsão e tolerância no tabagismo
A compulsão faz a pessoa fumar mesmo sem querer. A tolerância leva ao aumento gradual do consumo. O fumante organiza sua rotina em torno do vício.
A síndrome de abstinência pode surgir em minutos. Compulsão e tolerância tornam o cigarro uma das substâncias mais viciantes.
Fatores que Contribuem para o Início do Tabagismo
O tabagismo é influenciado por vários fatores. Dados de 2018 mostram que 9,3% dos brasileiros adultos fumam. Esse número preocupante exige entender por que as pessoas começam a fumar.
Influência social e familiar
A sociedade tem um papel importante no início do tabagismo. Muitos jovens conhecem o cigarro antes dos 20 anos, diz a psicóloga Beatriz Ávila.
O ambiente familiar e os amigos podem fazer o tabaco parecer normal. Isso torna o cigarro atraente para jovens que buscam aceitação.
Aspectos psicológicos do vício
A psicologia é crucial para entender o tabagismo. Fumantes costumam ter mais ansiedade e depressão.
Eles usam o cigarro para fugir dessas emoções. Isso cria um ciclo vicioso difícil de quebrar.
O papel da indústria tabagista
A indústria do tabaco influencia muito no início do tabagismo. Mesmo com restrições, as empresas ainda atraem novos consumidores.
Produtos baratos e fáceis de comprar estimulam a experimentação. Jovens são mais vulneráveis à pressão social e dos amigos.
Doenças e Riscos Associados ao Tabagismo
O tabagismo mata 443 pessoas por dia no Brasil. São 161.853 mortes prematuras por ano. O custo para a saúde pública chega a 125 bilhões de reais.
O cigarro afeta vários sistemas do corpo. O câncer de pulmão é uma das piores consequências. 90% dos casos estão ligados ao tabagismo.
Homens fumantes têm 23 vezes mais chances de ter câncer de pulmão. Para mulheres, o risco é 13 vezes maior.
O coração também sofre com o cigarro. Fumantes têm até 4 vezes mais chance de infarto. O risco de AVC é parecido.
Doenças pulmonares são 12 vezes mais comuns em quem fuma. O tabagismo causa outros tipos de câncer. 50% a 70% dos casos de câncer de bexiga vêm do cigarro.
No Brasil, surgem 15.190 novos casos de câncer oral por ano. Parar de fumar traz benefícios rápidos. Em 20 minutos, pressão e pulso voltam ao normal.
Após um ano, o risco de infarto cai pela metade. Em 10 anos, o risco de morte por infarto fica igual ao de quem nunca fumou.
Tratamentos Disponíveis para Abandonar o Cigarro
O Brasil oferece várias opções para parar de fumar. O tabagismo afeta 15,61% dos meninos e 18,43% das meninas entre 13 e 15 anos.
O SUS fornece tratamento gratuito pelo Programa Nacional de Controle do Tabagismo.
Tratamento pelo SUS
O SUS oferece um tratamento completo para o tabagismo em todo o país. Inclui avaliação clínica, abordagem mínima ou intensiva e terapia medicamentosa quando necessário.
O programa ajuda fumantes que querem largar o vício.
Abordagem cognitivo-comportamental
A terapia cognitivo-comportamental é a principal abordagem antitabagismo. Ela ajuda fumantes a identificar e mudar comportamentos ligados ao uso do cigarro.
Isso aumenta as chances de sucesso na cessação do tabagismo.
Medicamentos e terapias disponíveis
O tratamento pode incluir remédios com e sem nicotina. A Terapia de Reposição de Nicotina vem em adesivos e gomas de mascar.
A bupropiona é outra opção de primeira linha. Em casos difíceis, médicos podem receitar nortriptilina ou clonidina.
Combinar terapias pode aumentar o sucesso em casos complexos.