Você já parou pra pensar que empreender pode machucar? Que os erros podem ser os melhores professores da sua vida? E se você olhar pra dentro, isso pode ser a chave pra realmente crescer? Vamos entender como a dor se transforma em aprendizado!

    Empreender é uma jornada de autoconhecimento. E, se você for humilde, sempre terá algo a aprender, tanto sobre você quanto sobre o mundo dos negócios.

    Eu comecei a empreender aos 21 anos. Já passei por várias situações: errei, acertei, construí e desmanchei. Tenho bastante bagagem. Mas vale lembrar que experiência não é um escudo. Serve mais pra aprender a cair com menos impacto.

    Como no caso da livraria que mencionei em textos anteriores. Se você não leu, fica a dica pra dar uma buscada. Em resumo, já trabalhei em várias áreas e acumulei experiências. Mesmo assim, aprendi que nunca sabemos tudo. Mesmo em áreas que dominamos, sempre há algo novo.

    O problema começa quando você acha que já sabe. Quando a experiência se transforma em arrogância. Olhar pra uma nova situação e achar que consegue só porque já enfrentou outras parecidas pode levar a um resultado ruim.

    Empreender e se conhecer andam juntos. Ambos pedem humildade: para admitir que não tem todas as respostas, para ouvir quem sabe um pouco mais, e pra voltar atrás quando percebe que errou.

    E essa humildade pode ser dolorosa. Dói aceitar que você fez um investimento ruim. Dói perceber que perdeu tempo com algo que não deu certo. É difícil olhar praquele dinheiro que se foi, sabendo que foi uma escolha sua.

    Mas é nessa dor que você realmente cresce. E é através dessa dor que você aprende de verdade.

    O autoconhecimento funciona assim também. Ao olhar pra dentro, você enxerga coisas que prefere ignorar e admite falhas que tenta esconder. Essa reflexão pode ser dolorosa, mas é fundamental pra sua evolução.

    Cada projeto que você inicia é um espelho que revela quem você é quando as coisas não vão bem. Mostra como você reage ao erro e se tem coragem de tentar novamente ou se prefere ficar preso ao que foi perdido.

    Quem consegue crescer e quem fica estagnado se diferencia pela capacidade de abrir a mente. Ao invés de se lamentar, pergunta: “o que posso aprender com isso?” e “o que fiz que não funcionou?”. Essa atitude é a chave!

    Quando você se permite aprender, tudo se transforma em um ensinamento. E muitos chamam isso de “fracasso”, mas você pode ressignificar essa palavra. Até mesmo o dinheiro que perdeu pode ensinar algo.

    Eu poderia ter ficado remoendo o episódio da livraria, como fiz com outros tropeços na vida. Poderia ter sentido raiva, culpado os outros, mas, no fim, me fiz a pergunta: o que aprendi com isso?

    Aprendi que um nome grande, como o da franquia da livraria, não garante sucesso. Muitas vezes, o digital é mais simples e rápido. Além disso, percebi que nem todo sonho precisa se concretizar como idealizamos.

    E, principalmente, entendi que, apesar de toda a experiência que acumulei, sempre há muito mais a aprender. Isso envolve negócios, pessoas e, claro, a mim mesma.

    O importante é se permitir. Permitir-se errar, aprender, mudar de ideia e voltar atrás quando necessário.

    Empreender sem autoconhecimento é como viver no modo automático. Você acaba repetindo ações, seguindo modelos e fazendo o que todo mundo faz. Pode até funcionar por um tempo, mas quando a queda vem, você nem sabe por quê.

    Por outro lado, ter autoconhecimento sem praticar empreendedorismo é só teoria. Você pode se ver no espelho, mas não vai saber quem realmente é nas ações. É nas ações que a gente descobre nossa verdadeira essência.

    A junção dos dois? Isso cria uma base sólida. Uma base para crescer, errar, aprender e recomeçar. E, claro, sempre com humildade!

    Empreender é mais do que apenas criar negócios; trata-se de construir sua própria persona. Quanto mais você se conhece, melhor se torna como empreendedor. E quanto mais você empreende, mais se conhece.

    É um ciclo sem fim. E se você entrar de coração nesse ciclo, vai aprender diariamente. Isso vale tanto para os acertos quanto para os erros e os recomeços.

    O que realmente diferencia quem estagna de quem evolui é a vontade de aprender continuamente. Mesmo quando é doloroso. Principalmente quando dói.

    A caminhada é cheia de altos e baixos, mas é nesse caminho que se forma a verdadeira essência do empreendedor. Cada passo conta, cada decepcionante “não” traz uma oportunidade de crescimento.

    Uns podem achar que só o sucesso é gratificante. Mas a verdade é que os desafios e erros são os verdadeiros professores. Eles nos ensinam sobre resiliência e nos moldam.

    Um bom empreendedor é aquele que dança conforme a música. Mesmo quando o ritmo muda, ele se adapta. Por isso, não tenha medo das quedas. Elas são lições valiosas.

    Se você está começando, não desanime ao enfrentar dificuldades. Cada erro é um passo a mais na sua jornada. A cada novo erro, você se aproxima mais do sucesso.

    Em vez de focar no que deu errado, olhe para o que pode fazer diferente. Isso é o que molda um verdadeiro líder.

    A gratidão também tem seu lugar nesse processo. Estar agradecido pelo aprendizado traz paz interna e clareza. Dessa forma, fica mais fácil seguir em frente e acreditar em um futuro melhor.

    No final, lembre-se de que sua jornada é única e merece ser vivida com toda a paixão e empenho. A dor de empreender é real, mas a satisfação de aprender e crescer torna tudo mais significativo.

    Vá em frente e arrisque-se! A experiência está te esperando, e o mundo dos negócios é um grande palco para seus talentos. O importante é ser verdadeiro consigo mesmo e não parar nunca de aprender!

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    Formado em Engenharia de Alimentos pela UEFS, Nilson Tales trabalhou durante 25 anos na indústria de alimentos, mais especificamente em laticínios. Depois de 30 anos, decidiu dedicar-se ao seu livro, que está para ser lançado, sobre as Táticas Indústrias de grandes empresas. Encara como hobby a escrita dos artigos no Curioso do Dia e vê como uma oportunidade de se aproximar da nova geração.